“A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas desconhecidas. Onde as relações, regras e limites são diferentes daqueles do espaço doméstico a que ela está acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas ao contrário do que o termo sugere não depende exclusivamente dela adaptar-se ou não à nova situação. Depende também da forma como é acolhida.”
“Considerando a adaptação sob o aspecto da necessidade de acolher, aconchegar, procurar o bem estar, o
conforto físico e emocional, amparar, amplia significativamente o papel e a responsabilidade da instituição de
educação neste processo.”
“A qualidade do acolhimento é que garantirá a qualidade da adaptação, portanto não se trata de uma opção
pessoal, mas de compreender que há um interjogo de movimentos tanto da criança como da instituição dentro de um mesmo processo.”
Cisele Ortiz, Entre adaptar-se e ser acolhido in Revista Avisa Lá, nº 2
O acolhimento das crianças novas e suas famílias e também das crianças que já frequentavam o CEI e retornaram das férias...
* Reunião de pais novos fundamentando para eles sobre a importância do período de adaptação, conhecendo suas expectativas em relação ao trabalho do CEI e seus sentimentos em relação a adaptação de seus filhos;
* Participação da mãe, do pai ou de um responsável nos primeiros dias da adaptação podendo vivenciar momentos da rotina junto aos seus filhos e professoras ;
* Organização de cantos de atividades diversificadas tornando o ambiente bonito, alegre e aconchegante;
* Planejamento de atividades como leitura de histórias, cantigas , culinárias simples e brincadeiras na sala e nos parques
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